quarta-feira, 6 de março de 2013

Gratificação de Periculosidade sobre risco!

Semana passada, os militares estaduais sergipanos acordaram em polvorosa ao ouvir em um programa radiofônico local que o secretário de Administração, Oliveira Júnior, teria consultado a PGE sobre a possibilidade de retirar a gratificação de periculosidade dos profissionais de segurança pública que se encontrassem de férias ou LE. Para os que ainda não verificaram seus contracheques, este valor é de 771 reais para um soldado. Um valor altamente considerável para quem vive de salário.

Prontamente, "nosso" deputado consultou o Secretário Sílvio Santos e fez divulgar em alguns sites locais e redes sociais que tal consulta não passaria de boato. (Clique aqui para relembrar o caso).

Acontece, que não satisfeito em receber uma declaração proveniente do governo que sempre mentiu para os militares, o bravo sargento Edgard oficiou a Casa Civil para saber se realmente tal consulta houvera sido feita. Para nossa surpresa (na verdade não nos surpreendemos mais com o governo mais mentiroso da história para os PMs e BMs) a consulta foi realizada. E o pior, a PGE disse que não temos direito à gratificação de periculosidade em caso de férias, LE e até mesmo, e (preparem-se para isso) os que estão na reserva remunerada. Clique aqui para ler o parecer da PGE na íntegra!

 A pergunta que alguns comentaristas do blog fazem é a seguinte: e por acaso o PM ou BM deixou de ser profissional nas férias!

Agora vejam o nível de representação que possuímos... Nossa remuneração está correndo risco e não vemos secretário de segurança pública, comandantes, políticos, ninguém se pronunciar nos meios de comunicação em nossa defesa. NINGUÉM!

Aliás, quase ninguém...

Um punhado de praças bem intencionados que pertencem a uma associação combativa compraram a briga, mas, são simples praças contra o poder estatal. Além disso, as várias perseguições aos nossos companheiros (processos, transferências, etc), desmobilizaram a tropa, a princípio.

Nossa sorte é que o tal Oliveira Júnior, ao fazer a consulta a PGE, colocou a mesma de forma genérica e pôs os delegados de polícia no mesmo processo. Como bem sabemos, quem manda na SSP são eles e NINGUÉM ousará cortar seus vencimentos, se é que vocês, leitores, nos entendem.

Enquanto nosso salário corre risco, será realizada uma audiência pelo nosso representante, para homenagear os jegues sergipanos:


MAIS DO QUE NUNCA: QUE DEUS NOS AJUDE E OLHE POR NÓS!